terça-feira, 14 de outubro de 2008

Ressaca do amor - Filme [Forgetting Sarah Marshall]



Por: Guilherme Freitas


Hoje é um dia triste em minha vida pois meu tio faleceu. Então decidi fazer a crítica de um filme com o nome um pouco peculiar entre os jovens recentes. Ressaca do amor.

Quem diria: um dos gêneros de cinema feminimo - a comédia romântica - está sendo dominada por protagonistas barbados. É tudo culpa de Judd Apatow, o atual 'MESTRE' da comédia americana responsável por filmes como os excelentes O Virgem de 40 Anos e Ligeiramente Grávidos.

Coisas praticamente de mulher - no caso dos filmes citados, virgindade e gravidez - são mostrados pela ótica do homem. Neste Ressaca do Amor, outro tema que já rendeu milhares de filmes de mulherzinhas(o rompimento de um relacionamento) é visto pelo outro lado, o do sujeito que levou um pé na bunda.

Ele é Peter Bretter(Jason Segel), compositor da trilha sonora de uma série tipo C.S.I., é estrelada por sua namorada com quem se relaciona há cinco anos, Sarah Marshall(Krsten Bell, de Heroes). Desleixado e à sombra da fama de celebridade de sua amada, Peter é dispensado por ela em uma cena que explora tanto o ridículo quanto a humilhação de uma ruptura de namoro: ela está impecavelmente vestida; ele, nu. Em meioa risada, fica a mensagem de que homem também é vulnerável.

Para esquecer a namorada, Peter tira férias em um resort no Havaí - justamente o mesmo em que Sarah Marshall se hospeda com o novo namorado, um roqueiro inglês. Crises de choradeira seguem-se até ele resolver superar a dor mesmo com a presença tão próxima da ex. Enquanto isso, Peter passa por situações pastelão durante as férias e ainda descola o ombro amigo da menina do concierge(Mila Kunis).

Ressaca do Amor seria mais uma comédia romântica de papéis trocados (sai a mulher abandonada, entra o sujeito dispensado) se a direção de Nicholas Stoller e o dedo de Apatow não trabalhassem tão bem os personagens. Até o ingreto papel da megera Sarah Marshall e do rival inglês são bem definidos e defendidos por seus atores, oque da o ar de verossimilhança e cumplicidade que as comédias de Apatow têm.

Mesmo sem baixarias, seus filmes e protagonistas soam reais - daí a razão do seu sucesso.
NOTA: 8

3 comentários:

Anônimo disse...

Parece divertido, mas o último filme de romance que eu assisti (P.S. Eu te amo) é muito chato até a metade. :P

Tum disse...

Média 7,6 no imdb (http://www.imdb.com/title/tt0800039/).. apesar de não ser muito a minha praia, vou dar uma olhada =)

Tum disse...

(bug do blogger), nome errado =P